Viseu #1

[Carrossel no Rossio de Viseu]

“...gira o carrossel lentamente,
levando a lembrança perdida...
leva assim tanto amor,
nos giros esquecidos da vida...”

tanatus

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Miguel Ângelo disse...

Ando livre, ando livre
feito criança no carrossel.
Pedaços de azul me cobrem os olhos
e a alma, esquecida da escuridão,
pula pontes, para se deitar no verde
do mais proibido quintal
e seus frutos, que não provei, mas já sei
os mais doces do mundo.

Ando livre, ando leve
feito asa do meu anjo
que se deita em mim, tão breve
e leva entre os cabelos, meus medos
para espalhá-los lá longe.

Ando livre, ando livre
como cavalos soltos do carrossel
e, como eles, sonho, o mais avassalador
dos sonhos,
voar até o céu, que está bem ali
nos braços do meu amor.

(este poema é de um blog de uma amiga minha a Saramar e parece que fica bem aqui)

Beijo